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As movimentações do mercado de veículos novos e usados

Seminovos e usados mantêm em alta o volume de transações em agosto e os emplacamentos de veículos novos nem tanto. No acumulado do ano o resultado é outro e um dos destaques são as exportações

Com os resultados obtidos até o mês de agosto, a Fenauto estima que cerca de 17.000.000 de veículos seminovos e usados possam ser transacionados até o fechamento do ano. No acumulado até agosto, foram 11.781.332 unidades vendidas, resultado 15,1% maior do que o mesmo período de 2024. Somente em agosto, a Fenauto computou 1.719.809 unidades comercializadas, 0,5% acima do mês anterior e 20,5% acima de agosto de 2024. Com uma média diária de vendas na faixa de 80 mil veículos transferidos no mês. Este percentual foi 26,21% maior do que a média registrada em agosto de 2024. 

“Em 2024, fechamos com mais de 15.700.000 unidades comercializadas. Até agora apresentamos uma performance positiva interessante que pode nos levar algo em torno de 17.000.000 unidades até dezembro, um resultado extremamente bom para o segmento. Estamos acompanhando a movimentação do mercado com boas expectativas”, disse o presidente da entidade, Enilson Sales. Confirmado, será um novo recorde de vendas.

Confira os modelos mais procurados pelos compradores em agosto:  

AUTOS

 

VW – GOL                    75.707

GM – ONIX                  40.904

HYUNDAI – HB20         40.361

 

COMERCIAIS LEVES

 

FIAT – STRADA             50.569

VW – SAVEIRO             27.609

GM – S10                     20.487

 

COMERCIAIS PESADOS

 

VOLVO – FH                 2.778

FORD – CARGO            2.675

FORD – F4000             1.606

 

Desempenho nos concessionários

 

Pelos números da Fenabrave, todos os segmentos registraram retração no volume de emplacamentos em agosto quando comparado ao mês anterior. No segmento de leves e pesados, ao todo foram 225.348 unidades emplacadas, 7,43% a menos que no mês anterior. Já no acumulado do ano, a soma é de 1.667.295 unidades, 2,77% acima do mesmo período de 2024.

 

Nesta conta, 1.576.106 foram de veículos leves, 15,73% acima do mesmo período do ano passado. Automóveis responderam por 1.232.600 unidades, um incremento de 2,9%, e comerciais leves, com 343.506 unidades, a alta foi de 4,09%, na mesma base comparativa. Somente no mês de agosto foram 172.208 automóveis emplacados, 5,22% abaixo do resultado do mês anterior, e os comerciais leves retraíram mais ainda, 12,48% sobre julho, somando  42.210 unidades.

 

Entre os pesados, caminhões tiveram 8.805 de unidades emplacadas em agosto, 6,64% a menos que no mês anterior. Ônibus, com um total de 2.053 unidades emplacadas, retraíram mais ainda, 25,45% em relação também ao mês anterior. No acumulado do ano, os pesados totalizaram 91.198 de unidades emplacadas, 3,59% abaixo do mesmo período do ano passado. Caminhões retraíram 6,65% com 72.267 de unidades emplacadas, enquanto o volume de emplacamentos de ônibus cresceu 10,13%, totalizando 18.922 de unidades, comparando também aos oito primeiros meses de 2024.

 

Sobre os resultados para o segmento de leves, disse o presidente da entidade, Arcelio Junior. “Temos preocupações com as altas taxas de juros e com a desaceleração da economia, que podem afetar os resultados deste segmento, mas vamos acompanhar o mercado antes de rever as projeções”. Ele também comentou os resultados para pesados.

 

Começando por caminhões, “o crédito segue caro e as empresas continuam seletivas nos investimentos. O agronegócio não favorece esse segmento, que reage quando as condições melhoram, mas estão enfrentando desafios importantes neste ano”. Enquanto para ônibus, “acumulado positivo mostra retomada gradual em linhas urbanas e de fretamento, mas a redução do ritmo de crescimento, em função das vendas já realizadas do Programa Caminho da Escola, era previsível,” afirmou.

 

Eletrificados

 

Pelos números divulgados pela Anfavea, foram 164.600 veículos eletrificados emplacados no acumulado do ano até agosto. Deste total, 25% foram produzidos no Brasil. E como o mercado já vem acompanhando, automóveis e comerciais leves híbridos têm superado o volume de emplacamentos entre os eletrificados. Tanto que no acumulado do ano, pelo balanço da Fenabrave, o volume já se aproxima de 120.000 unidades, 74,87% acima do mesmo período de 2024 e com uma retração de 2,57% quando comparado agosto ao mês anterior. Já os 100% elétricos somam 45.000 unidades emplacadas no ano, 10,11% superior aos oito primeiros meses de 2024. Entre os meses, agosto registrou uma alta de 8,94% sobre julho.

 

Segundo o presidente da Fenabrave, “a combinação de eficiência e autonomia vem ampliando a base de clientes dos híbridos, que contam com oferta cada vez mais variada e competitiva”. Quanto aos 100% elétricos, comentou ele, “o segmento tem resultados positivos no ano e cresce de forma gradativa, especialmente, nas regiões que começam a contar com uma rede de recarga mais estruturada”, finalizou.

 

Destaque para as exportações

 

No acumulado do ano até agosto, as associadas da Anfavea computaram a soma de 1.667.700 veículos leves e pesados emplacados, 2,8% abaixo do mesmo período de 2024. No mesmo período, os emplacamentos de importados crescerem 12,1%, com um total de 313.300 unidades. No varejo, houve uma retração de 9,3% no ano das vendas de modelos nacionais, enquanto os importados expandiram 17,3%. Até mesmo nas vendas diretas, os nacionais cresceram 12,4%, um pouco abaixo dos 13,8% de alta dos importados.

 

“O acumulado de emplacamentos deste ano é apenas 2,8% a mais do que nos primeiros oito meses de 2024. Contudo, chama a atenção a alta de 12,1% das vendas de importados. Em agosto, a China foi o principal porto de origem dos importados emplacados pela primeira vez na história, superando a Argentina, que ocupa esse posto desde o início dos anos 1990”, comentou o presidente da entidade, Igor Calvet.

 

O resultado poderia ser pior se não fosse o acréscimo de 26% das vendas de carros nacionais de entrada nos últimos dois meses, impulsionadas pelo Carro Sustentável. Outro ponto positivo foi o crescimento dos emplacamentos de modelos eletrificados nacionais, representando 25% das vendas totais de híbridos e elétricos no ano.

 

Somente no mês de agosto foram 225.400 unidades, uma queda de 7,3% em comparação ao mês anterior, entre os importados a queda foi maior, de 12,3% e um total de 39.600 unidades, na mesma base comparativa. Também em  agosto, a média diária de vendas foi de 10,7 mil unidades, o segundo mês no ano com média inferior ao mesmo mês de 2024. “Isto acende um alerta para o último quadrimestre do ano, que precisa subir bastante para acompanhar o ritmo acelerado do ano passado”, disse Calvet.

 

Na contramão, as exportações são motivo de comemoração no mês de agosto. Com um total de 57.100 unidades embarcadas, foi o melhor resultado desde junho de 2018, representando uma alta de 19,3% sobre julho e de 49,3% sobre agosto de 2024. No acumulado do ano foram 313.300 unidades, 12,1% acima do mesmo período de 2024, destaque para a Argentina, que responde por 59% dos embarques no ano. No ano passado, representava 36%.

 

Produção

 

No acumulado do ano, a produção nas fábricas cresceu 6% sobre o mesmo período de 2024. Foram 1.743.000 unidades, sendo 109.800 unidades de pesados. “O crescimento da nossa produção nos últimos meses decorre da maior presença de nossas associadas no mercado externo”, comentou Calvet. Já no mês de agosto, houve retração no volume total de produção.

 

Em agosto, as fábricas brasileiras produziram 247.000 mil autoveículos, divididos em: 194.200 automóveis, 55% acima do mês anterior, e 0,4% acima de agosto de 2024; 40.100 unidades de comerciais leves, com quedas de 1,3% sobre julho e de 21,2% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. No segmento de pesados, caminhões, com 10.100 unidades, teve uma retração de produção de 16,3% em relação ao mês anterior e de 22,9% comparado a agosto de 2024. Ônibus teve uma queda de 9,9% sobre o mês anterior, porém alta de 20,9% em relação a agosto de 2024.

 

Ao longo do ano, o único segmento que acumula retração é o de caminhões, de 1%, também comparado ao mesmo período de 2024. “No caso dos caminhões, nem a alta das exportações está sendo suficiente para sustentar os níveis de produção, o que já começa a se refletir em perdas de postos de trabalho nas fábricas de pesados”, finalizou Calvet.

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